Conhecimento sobre conectores de alta corrente

Os conectores de alta corrente (conectores HC) são interfaces que foram desenvolvidas especialmente para a transmissão de altas correntes. Portanto, eles substituem a fiação anterior e são usados, por exemplo, na tecnologia de transporte, bem como na geração e distribuição de energia.

O projeto dos conectores de alta corrente depende da corrente máxima, da tensão para a qual eles foram projetados e dos requisitos ambientais. Os menores contatos de alta corrente do portfólio da HARTING transmitem 70 A e são inseridos em um módulo Han-Modular®. Os contatos mais potentes podem ser colocados em caixas das séries Han® HPR HPTC e HPR Single Pole, que são relevantes para uso externo. Esses conectores transmitem até 850 A individualmente e em dueto até 1400 A (HPR HPTC 1400); o limite superior de tensão é atualmente de 4,5 kV.

O cliente pode escolher entre as técnicas de terminação de parafuso axial e crimpagem. Podem ser necessárias conexões de parafuso ou terminais de cabos no lado do dispositivo. A caixa e os contatos - retos ou angulares - são feitos de plástico ou alumínio fundido. A versão metálica é especialmente recomendada se for necessária uma boa blindagem.

As conexões plugáveis baseiam-se em dois elementos: contatos macho e fêmea. Eles são moldados e o material é selecionado de forma que a corrente seja transmitida com a menor resistência possível quando os lados do conector são acoplados.
O contato macho ou fêmea está localizado na lateral do aparelho; a contraparte é fixada na extremidade do cabo, que geralmente é bastante pesado.

Assim, os conectores aceleram a construção e a integração de tecnologia de transporte, máquinas ou sistemas de energia, por exemplo. Sistemas maiores podem ser subdivididos antecipadamente em unidades menores, para que os componentes, suas conexões e arranjos possam ser preparados de maneira ideal em condições de oficina – assim, a montagem no local ocorre ainda mais rapidamente.

Em um conector, o corpo de isolamento, o invólucro e os intertravamentos protegem o ponto de contato de influências mecânicas externas, como impacto, corpos estranhos, poeira, contato acidental, entrada de umidade, água ou outros líquidos, como agentes de limpeza, refrigerantes, óleos, etc.

Os projetistas do dispositivo ou sistema devem selecionar as seções transversais do condutor de acordo com o nível de corrente a ser transmitida. A seção transversal dos contatos do portfólio da HARTING varia até um máximo de 240 mm². Os contatos são inseridos em corpos isolantes que os tornam seguros ao toque e protegem o operador.

Os fabricantes de tecnologia de transporte utilizam conectores HC nas junções dos vagões para a distribuição acoplável de energia elétrica entre a locomotiva e o primeiro vagão, bem como de vagão para vagão.
Componentes potentes, como transformadores ou acionamentos, também precisam ser alimentados com energia, sinais e dados e integrados à infraestrutura do trem.

Outros usuários típicos são os operadores de sistemas regenerativos e outros sistemas de energia. Os conectores Han® HC podem transportar tensões de até 4,5 kV. Os observadores de mercado da HARTING notaram que na distribuição de energia até um nível de 6 kV, os conectores são cada vez mais procurados para aplicações onde antes a fiação costumava ser padrão.

Os conectores ajudam a acelerar a instalação de tecnologia de transporte e infraestrutura de energia. Os conectores aceleram as coisas porque permitem mais pré-instalação, tornam os processos mais repetíveis e, portanto, garantem a qualidade. Eles também aceleram a instalação no local, em comparação com a fiação fixa. Em muitos casos, talvez não seja mais necessário empregar eletricistas no local. Isso pode tornar a instalação mais econômica.

Ao selecionar conectores de alta corrente, é importante determinar corretamente as seções transversais do condutor dos cabos a serem usados. A proteção IP necessária deve então ser determinada de acordo com o futuro ambiente operacional. O fabricante ou fornecedor deve ser capaz de fornecer evidências da resistência à temperatura dos seus conectores, e os limites devem corresponder às temperaturas ambientes esperadas.
Se for previsível a substituição frequente (acoplamento/desacoplamento) do componente equipado com conectores, deve-se prestar atenção ao número de ciclos de acoplamento garantidos.